sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A estrada

Chegamos tão próximos de um final feliz
Mas que estrada ingrata
É essa que segui
De dizer a verdade
E colher sempre tempestade
O presente passou sorrindo ao meu lado
Pedi a ele que me desse as mãos
Mas ele não quis...
Ele passou, rindo, debochando de mim
E me apontou nessa estrada
O meu futuro em desgraça
Senti tanto medo da noite chegar
Senti tanto medo meu deus
Sozinha e com frio
Nenhum anjo veio me salvar, nenhum
Nesse dia eu desconfiei
Que os anjos eram servos sádicos de Deus
e que Deus poderia ser o grande traidor
Ele deveria estar sobre nós, rindo e se divertindo
com nossa desgraça e cólera....
Quando não há para onde fugir
Só nos resta ficar e esperar o grande monstro emergir.

11/11/2010 às 17:40h

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