segunda-feira, 28 de março de 2016

Morte.

Morte.
Não há mais nada a ser feito diante da morte
Não há mais nada a ser dito diante da morte
Não há mais nada a ser chorado diante da morte...
Só há silêncio.
De tudo o que foi em vida
De tudo que lutou e amou
De tudo que viveu e doeu
De tudo que a paixão devorou
De tudo que a vida impulsionou
Resta agora o silêncio.
Nenhum múrmurio
Nenhum lamento
Nenhum grito
Nenhum alerta
Nenhum último verso
Nenhuma nova ideia
Nada.
Só há silêncio.
Enfim uma voz que repousa
Enfim um corpo que descansa
Enfim uma mente que não mais sente
Enfim o fim das paixões!
Silêncio.
Somente silêncio
E uma porção de sentimentos
Deixados na poeira do tempo
Para nunca mais.



(Pseudônimo Natasha Poetry).

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