Palavras e corpos quando se tocam
Enfeitam a fria vida tecendo-se em poesia.
Entorpece-se de amor e vinho,
Mostra os seios, a boca e a vida
Entrelaça os corpos, tece o linho
Entrega-se em êxtase, gozo e saliva
Aos caminhos percorridos pela língua
Marca as palavras no corpo vivo
Entrega a liberdade ao cárcere da paixão
Onde a luta descansa sob a lua
E os sonhos nossa única razão.
(Mariana L.de Almeida)
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