Através das portas fui escolhendo os poemas que me fizeram ser gente, fui lendo gente que era mais do que gente, fui escolhendo minha sina, fugindo da prisão e vivendo minha liberdade..Algumas portas tive medo de abrir...Através das portas deixei minhas palavras também...As páginas deste livro ainda não foram escritas.
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Os dias.
O mundo desaba lentamente sob meus pés
Notícias ruins, natureza em fúria, violência
Brigamos arduamente por nossos ideais
Morremos de sede, sedentos por justiça
Morremos de fome, famintos por ternura
Morremos de dor, feridos pelo desamor
O mundo desaba lentamente sob meus pés
Meus pés estão feridos e sangram
E eu preciso correr, correr mais
Sede, fome, violência e dor
E eu preciso vencer todo meu temor
E eu preciso correr e correr mais
Ajudar meus irmãos caídos no chão
Certa de que vou conseguir chegar
Onde todos dizem estar.
Estão?
(30/11/2015).
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