NÃO QUERO A POESIA INTELIGENTE,
CALCULADA E MATEMÁTICA
QUERO A POESIA
QUE DESTRÓI E CONSTRÓI
TODO O CORAÇÃO.
Mariana Lima de Almeida.
Através das portas fui escolhendo os poemas que me fizeram ser gente, fui lendo gente que era mais do que gente, fui escolhendo minha sina, fugindo da prisão e vivendo minha liberdade..Algumas portas tive medo de abrir...Através das portas deixei minhas palavras também...As páginas deste livro ainda não foram escritas.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Depressão
Depressão
Cordão umbilical
Com a morte
Devaneio
Frio e medo
Coração grávido
De eternos sentimentos
Vida imensa de recordações
Fotos em preto e branco
Sempre se revelando
Palavras sempre se arquivando.
Mariana Lima de Almeida.
Cordão umbilical
Com a morte
Devaneio
Frio e medo
Coração grávido
De eternos sentimentos
Vida imensa de recordações
Fotos em preto e branco
Sempre se revelando
Palavras sempre se arquivando.
Mariana Lima de Almeida.
sábado, 17 de setembro de 2011
Viver
E me disseram que isso era viver
Então assim estou tentando fazer
Atravessar rios, mares e paisagens
Só para aprender a viver
Conhecer outras calçadas do mundo
Falar novas línguas para tentar
Enfim me comunicar
Atravessar oceanos, mergulhar
No mundo para outras bocas beijar
Deitar em sua cama e trocar
Nossos DNAs para então eu despertar
Nascer novamente
Sem as paredes de nenhum ventre
Sem as correntes de ódios
que atravessam minhas veias
Mil séculos antes dos meus sonhos
Me disseram que isso era viver
E que assim eu deveria fazer
Partir, partir e partir
E mil vezes partir
Até um dia poder voltar
Inteira para o meu lugar
Sem nenhuma dor ao olhar para trás.
Mariana Lima de Almeida
18/09/2011 00:01H
Então assim estou tentando fazer
Atravessar rios, mares e paisagens
Só para aprender a viver
Conhecer outras calçadas do mundo
Falar novas línguas para tentar
Enfim me comunicar
Atravessar oceanos, mergulhar
No mundo para outras bocas beijar
Deitar em sua cama e trocar
Nossos DNAs para então eu despertar
Nascer novamente
Sem as paredes de nenhum ventre
Sem as correntes de ódios
que atravessam minhas veias
Mil séculos antes dos meus sonhos
Me disseram que isso era viver
E que assim eu deveria fazer
Partir, partir e partir
E mil vezes partir
Até um dia poder voltar
Inteira para o meu lugar
Sem nenhuma dor ao olhar para trás.
Mariana Lima de Almeida
18/09/2011 00:01H
sábado, 3 de setembro de 2011
Talking Cure
Palavras
Palavras bonitas
Palavras claras
Palavras caras
Palavras amáveis
Perdi todas as palavras
Palavra escrita
Palavra dada
Palavra guardada
Palavra engasgada
Palavra falada
Perdi todas as palavras
Perdi
Perdi
Perdi
Perdi até a última palavra
Aquela que gritaria para renunciar
Aquela que gritaria para pronunciar
Aquela que gritaria para alguém escutar
Até aquela que me redimiria de todo mal
Perdi.
Mariana Lima de Almeida
30/08/2011
Palavras bonitas
Palavras claras
Palavras caras
Palavras amáveis
Perdi todas as palavras
Palavra escrita
Palavra dada
Palavra guardada
Palavra engasgada
Palavra falada
Perdi todas as palavras
Perdi
Perdi
Perdi
Perdi até a última palavra
Aquela que gritaria para renunciar
Aquela que gritaria para pronunciar
Aquela que gritaria para alguém escutar
Até aquela que me redimiria de todo mal
Perdi.
Mariana Lima de Almeida
30/08/2011
segunda-feira, 9 de maio de 2011
UMA MULHER SOZINHA.
UMA MULHER SOZINHA TENTA SOBREVIVER
NA SELVA DO CAPITALISMO;
UMA MULHER SOZINHA TENTA
NÃO ENLOUQUECER;
UMA MULHER SOZINHA MORRE DE MEDO;
MAS NINGUÉM PODE SABER;
UMA MULHER SOZINHA CHORA SOB A LUA;
UMA MULHER SOZINHA FINALMENTE ENTENDE-SE SOZINHA;
UMA MULHER SOZINHA É TÃO TRISTE QUE SÓ A LUA TAMBÉM SOZINHA NO CÉU PODE LHE ENTENDER E FAZER COMPANHIA;
QUE TRISTE É A MULHER SOZINHA.
MARIANA LIMA DE ALMEIDA 09/05/2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Drogas
Nós crescemos cercados de drogas
Nas ruas, nas esquinas e nos bares
Nas nossas mães entupidas de hypofagim
Nos nossos pais entupidos de cachaça e anafranil
Nas igrejas que nos vendem tantas mentiras
Nas escolas que nos ensinam a não pensar
As drogas são nossas células de conforto
Roubadas de nós quando fomos rejeitados
Há muito tempo as drogas moldaram nossa habilidade
De nos relacionar com a realidade
Nunca nos sentimos à vontade
Nem nós nem a realidade
Alguma coisa nesse enlace deu errado
Mas nada mais desconfortável
Que uma convivência forçada
Agora conosco estão aí as novas drogas
Do crack ao ecstasy sua vida tão perene
A realidade também ficou mais pesada
E o homem que é mais fraco
É o palhaço desse circo sem graça
E eu já estou muito cansada
Por não conseguir viver nunca à vontade.
Mariana Lima de Almeida
20/01/2010.
Nas ruas, nas esquinas e nos bares
Nas nossas mães entupidas de hypofagim
Nos nossos pais entupidos de cachaça e anafranil
Nas igrejas que nos vendem tantas mentiras
Nas escolas que nos ensinam a não pensar
As drogas são nossas células de conforto
Roubadas de nós quando fomos rejeitados
Há muito tempo as drogas moldaram nossa habilidade
De nos relacionar com a realidade
Nunca nos sentimos à vontade
Nem nós nem a realidade
Alguma coisa nesse enlace deu errado
Mas nada mais desconfortável
Que uma convivência forçada
Agora conosco estão aí as novas drogas
Do crack ao ecstasy sua vida tão perene
A realidade também ficou mais pesada
E o homem que é mais fraco
É o palhaço desse circo sem graça
E eu já estou muito cansada
Por não conseguir viver nunca à vontade.
Mariana Lima de Almeida
20/01/2010.
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